sexta-feira, 30 de maio de 2008

CULTURA - Auschwitz-Birkenau


Auschwitz-Birkenau

Auschwitz-Birkenau é o nome de um grupo de campos de concentração localizados no sul da Polônia, símbolos do Holocausto perpetrado pelo nazismo. A partir de 1940 o governo alemão comandado por Adolf Hitler construiu vários campos de concentração e um campo de extermínio nesta área. Houve três campos principais e trinta e nove campos auxiliares.

Os três campos principais:

* Auschwitz I - Campo de concentração original que servia de centro administrativo para todo o complexo. Neste campo morreram perto de 70.000 intelectuais poloneses e prisioneiros de guerra soviéticos.

* Auschwitz II (Birkenau) - Era um campo de extermínio onde morreram aproximadamente um milhão de judeus e perto de 19.000 ciganos.

* Auschwitz III (Monowitz) - Foi utilizado como campo de trabalho escravo para a empresa IG Farben.

O número total de mortes produzidas em Auschwitz-Birkenau está ainda em debate, mas se estima que entre um milhão e um milhão e meio de pessoas morreram ali.

Durante os anos de operação do campo, perto de 700 prisioneiros tentaram escapar do campo, dos quais 300 tiveram êxito. A pena aplicada por tentativa de fuga era geralmente a morte por inanição. Geralmente, as famílias dos fugitivos eram presas e "internadas" em Auschwitz para serem exibidas como advertência a outros prisioneiros.

Auschwitz II (Birkenau) – Fotos - É campo que a maior parte das pessoas conhece como Auschwitz. Ali se encerraram centenas de milhares de judeus e ali também foram executados mais de um milhão de judeus e ciganos.

O campo está localizado em Brzezinka (Birkenau), a 3 km de Auschwitz I. A construção iniciou-se em 1941 como parte da Endlösung der Judenfrage (solução final). O campo tinha área de 2,5 por 2 km e estava dividido em várias seções, cada uma delas separadas em campos. Os campos, como o complexo i

nteiro, estavam cercados e rodeados de arame farpado e cercas elétricas (alguns prisioneiros utilizaram-nas para cometer suicídio). O campo albergou até 100.000 prisioneiros em dado momento.

O objetivo principal do campo não era o de manter prisioneiros como força de trabalho (caso de Auschwitz I e III) mas sim de exterminá-los. Para cumprir esse objetivo, equipou-se o campo com quatro crematóri

os e câmaras de gás. Cada câmara de gás podia receber até 2.500 prisioneiros por turno. O extermínio em grande escala começou na primavera de 1942.

A maioria dos prisioneiros chegava ao campo por trem, com freqüência depois de uma terrível viagem, em vagões de carga, que duravam vários dias. A partir de 1944, estendeu-se a linha para que os trens chegassem diretamente ao campo. Algumas vezes, logo após a chegada, os prisioneiros eram conduzidos diretamente às câmaras de gás. Em outras ocasiões, os nazistas selecionavam alguns prisioneiros, para ser enviados a campos de trabalho ou para realizar experimentos.

Geralmente as crianças, os anciãos e os doentes eram enviados diretamente para as câmaras de gás.


Quando um prisioneiro passava pela seleção inicial, era enviado a passar um período de quarentena, após o que se lhe atribuía uma tarefa no próprio campo ou era enviado a trabalhar em algum dos campos de trabalho anexos.

Aqueles que eram selecionados para exterminação eram enviados a um dos grandes complexos de câmara de gás/crematório nos extremos do campo. Dois dos crematórios (Krema II e Krema III) tinham instalações subterrâneas, uma sala para despir e uma câmara de gás com capacidade para milhares de pessoas. Para evitar o pânico, informava-se às vítimas que receberiam ali uma ducha e um tratamento desinfetante. A câmara de gás tinha inclusive tubulações para duchas, embora nunca tenham sido conectadas à rede de água. Ordenava-se às vítimas que se despissem e deixassem seus pertences no vestiário, onde supostamente poderiam recuperá-las ao final do "tratamento", recomendando-se que recordassem o número da localização de seus pertences. Uma vez selada a entrada, descarregava-se o agente tóxico Zyklon B pelas aberturas no teto. As câmaras de gás nos crematórios IV e V tinham instalações na superfície e o Zyklon B se introduzia por janelas especiais nas paredes. Os corpos eram levados por prisioneiros selecionados para trabalhar na operação das câmaras de gás e fornos crematórios (chamados Sonderkommando), a uma sala de fornos anexa, para cremação.

A Alemanha invadiu a Hungria em março de 1944. Entre maio e julho de 1944, perto de 438.000 judeus da Hungria foram deportados para Auschwitz-Birkenau e a maioria deles foi lá executada. Se a capacidade dos fornos não era suficiente, os corpos eram queimados em fogueiras ao ar livre.

Famílias inteiras de ciganos foram encerradas em uma seção especial do campo. A maior parte foi para as câmaras de gás em julho de 1944; em 10 de outubro desse ano procedeu-se à execução dos meninos ciganos restantes em Birkenau.



Em 7 de outubro de 1944, os Sonderkommandos judeus, que eram mantidos separados do restante dos prisioneiros, organizaram uma revolta. As prisioneiras tinham conseguido extrair explosivos de uma fábrica de armas e os utilizaram para destruir parcialmente o crematório IV e tratar de escapar na confusão. Os 250 prisioneiros foram capturados e imediatamente executados.

Patrimônio da Humanidade

Em 2002, a UNESCO incluiu as ruínas do Birkenau na Polônia no Patrimônio Comum da Humanidade.

Fotos: Jonatas Moutinho

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Telectroscope!

S-i-m-p-l-y...F-a-n-t-a-s-t-ic...




Um estranho tubo que mostra pessoas, supostamente localizadas na outra extremidade do objeto, mas que se encontram a milhares de quilômetros de distância, separadas por um oceano.

Esta é a proposta de uma instalação artística que desde o dia 22 de maio atrai curiosos para as margens dos rios Hudson e Tâmisa, em Nova York e Londres, respectivamente.

Por meio de tecnologia de fibra óptica (a mesma utilizada em transmissões televisivas), habitantes das duas metrópoles podem se ver dentro de telas no Telectroscope (o nome da obra) e interagir, escrevendo mensagens em placas.

O artista plástico responsável pelo projeto, Paul St George, diz ter se inspirado em brincadeiras de sua infância, quando imaginava enxergar outros mundos em buracos feitos no chão.

O site do Telectroscope dá mais detalhes da inspiração do artista: a idéia teria saído de papéis encontrados nos pertences de seu avô, um criativo engenheiro da época vitoriana.


mais fotos aqui...

Fonte: Uol Tecnologia

Husky

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Quadrinhos!

Sobre inspiração..rs





Mafalda de Quino

mais aqui!
=DDD

Husky